Acusado na Lava jato, Negromonte apoiou o governo em 92% das votações
Denunciado formalmente pelo Ministério
Público Federal ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) na Operação Lava
Jato, o ex-ministro Mario Negromonte, conselheiro do Tribunal de Contas
dos Municípios da Bahia (TCM-BA), manteve religiosamente a fidelidade ao
governo nas votações das matérias de interesse do Executivo.
Em 91,8% dos casos, o pepista se
posicionou em prol dos projetos governistas, considerando um
levantamento feito na Câmara Federal entre 2004 e 2012.
A
questão principal era o comparecimento nas votações, das 448 no
período, Negromonte faltou em 240.Quando aparecia para votar, o
posicionamento era quase sempre a favor do governo. O conselheiro do TCM
seguiu os interesses do governo 191 vezes e contrariou 16. Também votou
pela obstrução em uma oportunidade.
Negromonte seguiu a média dos
parlamentares do PP, que apoiaram o governo em 93% das oportunidades. O
catarinense João Alberto Pizzolatti, por exemplo, entre 492 votações,
apoiou o governo 211 vezes e foi contra em 19. Ex-presidente do PP,
Pedro Corrêa, passou por 14 votações e nunca votou contra o governo:
seguiu as orientações dez vezes faltou em quatro ocasiões.
Nelson Meurer, o mais fiel, teve 531
votações na Câmara. Ficou ao lado do Planalto em 441 delas e foi contra
seus interesses em 24. O paranaense votou em obstrução uma vez e teve 65
faltas.
O PP foi o partido que teve mais
investigados na lista que o procurador Janot entregou ao Supremo
Tribunal Federal (STF). De acordo com o doleiro Youssef, o ex deputado e
ex-ministro, após a morte de José Janene, o líder do esquema passou a
ser o ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte. Com a entrada do
ex-ministro, de acordo com o doleiro, a cúpula do partido se
enfraqueceu. Paulo Roberto Costa também disse que repassou R$ 5,5
milhões ao ex-ministro.
Em nota encaminhada à imprensa, o
ex-ministro das Cidades afirmou ter “a mais absoluta convicção de que as
investigações apenas confirmarão a completa insubsistência dos indícios
supostamente relacionados a mim”.
O então presidente do PP na Bahia, no
período indicado pelo doleiro Alberto Youssef, sob o benefício da
delação premiada, afirmou que a denúncia oferecida pelo Ministério
Público não passam de “ilações despidas de qualquer suporte em fatos”.
* Com informações da Radar Online, de Lauro Jardim
1 comentários:
chorão careca toma vergonha rouba e depois fica chorando isso é atitude de maria vai com as outras faz a merda e depois se arrepende e o pior não devolve nada do que roubou isso sim é política brasileira.
Postar um comentário